Contratar seguro residencial garante ao consumidor diversos benefícios, como proteção ao patrimônio em caso de acidentes, desastres ou até ações criminosas, bem como suporte e auxílio em situações corriqueiras, como uma emergência hidráulica ou até um conserto de eletrodoméstico. No Rio de Janeiro, o seguro é conhecido mas pouco procurado, o que na visão dos especialistas do mercado, pode se justificar pelas muitas dúvidas sobre o que cobre esse tipo de serviço e quais as vantagens na aquisição. Confira abaixo, seleção de respostas às dúvidas de clientes sobre o seguro residencial.
Quanto custa o seguro de um imóvel? Como é calculado o preço do seguro?
Em geral, os pacotes são feitos de acordo com as necessidades e desejos do cliente. Em pesquisas, o mais básico custava em torno de R$ 150 (anual), podendo ser parcelado de acordo com cada seguradora (em até 12 vezes). A apólice pode ser contratada também com cobertura plurianual. O preço é uma junção de alguns fatores, como o tipo de construção do imóvel, a região em que a residência está, se é uma casa ou um apartamento, se está localizado em condomínio fechado, os valores e coberturas contratadas, se no imóvel existe algum sistema de segurança, como alarmes.Isso porque, fatores como esses, influenciam se o imóvel está mais exposto ou não a riscos. O valor do seguro é calculado a partir dos limites máximos de indenização estabelecidos pelo cliente para cada cobertura desejada.
O que cobre o seguro residencial?
A cobertura principal cobre danos causados por incêndios, queda de raios e explosão e suas conseqüências, tais como desmoronamento, impossibilidade de proteção ou remoção de salvados, despesas com combate ao fogo, salvamento e desentulho do local, etc. Também está entre as principais ocorrências a cobertura da subtração de bens (roubo ou furto). Entretanto, pode haver outras opções, como, por exemplo, as que indenizam danos decorrentes de incêndios provocados por explosão de aparelhos ou substâncias de qualquer natureza (não incluída na cobertura principal), ou decorrentes de outras causas como terremoto, queimadas em zona rural, vendaval, impacto de veículos, queda de aeronave, danos elétricos, dentre outras. As coberturas contratadas variam de acordo com o critério do segurado, porém existem diversos tipos de serviços cobertos por assistenciais residenciais que vão desde eletricista até consulta domiciliar para seu animal de estimação. As opções podem ser segmentadas, com coberturas específicas para casas, apartamentos, residências de alto padrão e até para casas de praia ou campo.
O que o seguro não cobre?
Conforme as seguradoras, cada caso é analisado particularmente. Porém, em casos de dano por negligência do imóvel do segurado, não é possível haver cobertura. Há, ainda, casos sem previsão como, por exemplo, erupção vulcânica, guerra, rebelião, etc.
Quando fazer um seguro residencial e o que contratar?
Em qualquer situação, lembrando que o serviço garante maior tranquilidade quanto a evitar prejuízos. Deve-se ter em mente um valor suficiente para a reparação dos prejuízos. O mínimo é o valor do imóvel.
O que compreende um seguro residencial? Por que fazer um seguro residencial?
Os bens do cliente, como móveis, eletrodomésticos e itens pessoais como roupas ou perfumes, estão garantidos em caso de algum acidente ou sinistro. Tanto os bens como a estrutura do imóvel estão amparados no seguro residencial, além de oferecer serviços de conveniência que auxiliam no dia a dia. Outro ponto é que o seguro funciona até como uma proteção financeira e familiar, pois, poderá reparar prejuízos inesperados. Tanto a cobertura como os serviços passam a valer imediatamente ou em até 24 horas após a contração.
Quais documentos necessários?
Apenas RG, CPF ou passaporte já são suficientes. Não é preciso apresentar a escritura do imóvel, por exemplo.
Quando é necessário reavaliar o preço do seguro?
A reavaliação é recomendada quando o cliente alterar o valor do seu patrimônio, tanto da edificação e/ou dos bens internos que possui. Isso porque o valor de indenização contratado deve ser sempre compatível com o que o cliente possui, seja para seus bens ou para a própria estrutura do imóvel. Porque em caso de sinistro, a seguradora irá indenizar de acordo com o dano ocorrido e o limite contratado pelo segurado.Também é necessária uma reavaliação se houver mudança de endereço.Outra situação que vale a reavaliação dos valores do seguro é após um sinistro. Se a residência sofrer um sinistro e o segurado for indenizado, é interessante que ele recomponha aquela cobertura que foi utilizada neste sinistro. Isso para que ele tenha disponível o mesmo valor de indenização que possuía antes do episódio.
Como acionar o seguro?
Pelos canais de atendimento de cada seguradora (telefone, site) ou informando diretamente ao corretor para tomar as providências cabíveis.
Após acionar, o que é analisado?
Cada situação é avaliada de acordo com a necessidade. Segundo os especialistas consultados, geralmente a seguradora realiza uma inspeção após o sinistro para identificar a extensão dos prejuízos e o segurado demonstra as cotações e documentos necessários para obter a sua indenização, sempre com a ajuda do seu corretor de seguros. A demora da indenização depende da cobertura a ser indenizada. O tempo estimado para indenização, após a vistoria do item informado no sinistro, leva em torno de 15 a 30 dias.
Se o cliente decidir cancelar o seguro, como é feito o procedimento?
Basta entrar em contato com a central de atendimento (site, telefone) ou através do corretor.